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O guia mais completo das ceras dentárias

14/02/2023 - 17:07

Sabia que, na medicina dentária, as ceras dentárias são utilizadas de múltiplas formas? E não só, cada uma apresenta características, propriedades, composições e indicações específicas. Neste artigo, vamos explicar-lhe tudo sobre as ceras dentárias e como classificá-las consoante a sua função, para que possas identificar facilmente a cera mais adequada para cada aplicação clínica ou de laboratório. Vamos começar!


Uso de ceras en odontología

O que são ceras dentárias e quais são as suas propriedades físicas?

As ceras dentárias são quimicamente poliésteres de ácidos graxos e álcool formando cadeias de hidrocarbonetos, ou seja, cadeias de átomos de carbono ligados entre si e, por sua vez, a átomos de hidrogénio ou outros radicais. Existe uma grande variedade de ceras para uso dentário e, em termos gerais, poderíamos dizer que a maioria delas é composta por uma mistura de ceras de origem animal, vegetal e mineral, bem como outros produtos tais como óleos, gorduras, gomas, resinas, ceras sintéticas e corantes.

Os diferentes tipos de ceras dentárias têm as seguintes propriedades físicas em comum:


  • Intervalo de fusão: As ceras dentárias são compostas por várias moléculas com massas moleculares distintas. Esta propriedade faz com que, em vez de terem um ponto de fusão específico, tenham intervalos de fusão.
  • Expanção térmica: As ceras expandem-se com o aumento da temperatura e contraem-se quando esta diminui.
  • Fluidez: Refere-se à capacidade das moléculas deslizarem entre si. O grau de fluidez varia consoante o tipo de cera, a temperatura e o tempo de exposição.
  • Tensão residual: Quando a cera é arrefecida sob compressão, os átomos e moléculas são forçados a aproximar-se. Ao ser reaquecida, essa tensão é libertada, provocando alterações dimensionais.
  • Ductilidade: Ao elevar a temperatura, a cera pode ser esticada, adquirindo uma forma semelhante a um fio.
  • Distorção do padrão de cera: A distorção tende a aumentar com o tempo e depende também da temperatura de armazenamento. Isto deve-se à libertação da tensão residual acumulada durante a modelação do padrão.

Tipos de ceras dentárias e classificação

As ceras podem ser classificadas consoante a sua função em: ceras para padrões, para processamento ou para impressão.

Ceras para padrões

As ceras dentárias para padrões dividem-se principalmente em três categorias: cera para modelação de prótese fixa, para fundição e para placa base.

1. Cera para incrustações ou cera para modelação de prótese fixa

A cera para incrustações, também conhecida como cera para modelação de prótese fixa, é utilizada para construir a forma de uma restauração dentária sobre um molde previamente preparado num modelo de gesso. Posteriormente, através de um processo laboratorial, este padrão de cera é transformado numa restauração definitiva feita de um material resistente, como uma liga metálica ou porcelana. De forma simplificada, o processo consiste em criar um padrão de cera com a forma desejada, revesti-lo com gesso-sílica ou outro material refratário, formando um molde com um canal de fundição que liga a superfície externa ao padrão. A cera é eliminada por aquecimento e fusão, preparando-se então o molde para receber a liga fundida.


Ceras para modelar prótesis fija

Estas ceras para modelação de prótese fixa, como coroas ou incrustações, são geralmente disponibilizadas em cores contrastantes com o molde, facilitando a sua identificação durante o trabalho laboratorial. Uma das suas propriedades mais relevantes, e que as torna únicas, é a capacidade de serem modeladas com facilidade, sem lascar nem descascar. Esta característica é fundamental na hora de escolher o tipo de cera mais adequado.

Quanto à sua composição, a parafina costuma ser o componente principal, representando entre 40% e 60% do seu peso. No entanto, como a parafina tende a esfolar e não apresenta uma superfície lisa e brilhante, como se exige numa cera para incrustações, é necessário complementar a fórmula com outras ceras e resinas naturais que atuam como agentes modificadores.

Existem dois tipos de ceras para incrustação:


  • Tipo I: é mais dura, é utilizada directamente na boca e tem baixos níveis de fluidez.
  • Tipo II: é mais macia, é utilizada indirectamente no modelo de gesso e é mais fluida.

O que considerar na escolha de uma boa cera de modelação?

A cera para modelação de prótese fixa, quando em estado mole, deve apresentar uma textura uniforme, sem grumos, sinal de que os seus componentes estão bem misturados. A cor da cera para incrustações deve contrastar com o molde, pois esse contraste facilita a definição de margens mais precisas.

É importante evitar ceras com excesso de parafina. Ao dobrar e moldar a cera após o aquecimento, não devem surgir escamas na superfície, esta deve manter-se lisa. Além disso, a cera deve permitir ser talhada até uma camada muito fina, sem lascar durante o processo, garantindo assim um padrão fiel. Por fim, é essencial que a cera escolhida proporcione um padrão de cera rígido.

2. Cera para fundição

O padrão para as bases metálicas de próteses parciais removíveis e outras estruturas semelhantes é realizado com ceras para fundição. As lâminas de cera são utilizadas para garantir uma espessura mínima em zonas específicas da base, como as barras lingual e palatina, e para definir o contorno desejado da barra lingual. Também são empregues na criação de elementos pré-formados para fechos e retentores em diferentes dimensões.

Existem 3 tipos distintos de ceras para fundição:


  • Classe A: número 28, cor-de-rosa
  • Classe B: número 30, verde
  • Classe C: formas lisas, azul

O que considerar na escolha de uma boa cera para fundição?

Principalmente, que seja aderente, pois isso permite que se mantenha na posição desejada e adira ao modelo sem necessidade de utilizar adesivos específicos para cera. A espessura e o tipo de rugosidade devem ser escolhidos de acordo com o tipo de trabalho a realizar.

3. Cera para placa base

A cera para placa base recebe esse nome por ser utilizada na base da placa durante a confeção de próteses totais, servindo para definir as dimensões verticais, o plano oclusal e a forma inicial da arcada. É geralmente de cor rosa, conferindo um aspeto estético durante a fase inicial da construção da prótese, antes do processamento. Com esta cera, é possível modelar a forma desejada da prótese após a colocação dos dentes. Assim, a cera modelada estabelece o molde para a futura prótese definitiva em acrílico.

A sua composição baseia-se essencialmente em parafina, normalmente entre 70% e 80%, complementada com 12% de cera de abelha, 2,5% de cera de carnaúba, 3% de resina natural ou sintética e 2,5% de ceras microcristalinas ou sintéticas.


Aplicación de las ceras para placa base


Existem 3 tipos de cera para placa base:


  • Tipo I: macia, utilizada na preparação de contornos e facetas.
  • Tipo II: média, indicada para a realização de padrões intraorais em climas temperados.
  • Tipo III: dura, recomendada para padrões intraorais em climas quentes.

O que considerar na escolha de uma boa cera para placa base?

O fator-chave na escolha de uma boa cera para placa base é a sua fluidez, especialmente nas ceras utilizadas para confeção de padrões que serão testados em boca. É fundamental optar por uma cera com fluidez controlada, uma fluidez excessiva pode provocar alterações nas dimensões verticais e na oclusão. Além disso, recomenda-se escolher uma cera que seja fácil de manipular de acordo com o clima local.

Cera para processamento

As ceras dentárias para processamento dividem-se principalmente em três tipos: cera de cofragem, "utility" e cera corretora de impressão.

1. Cera de cofragem

A cofragem é um procedimento utilizado para contornar o material de impressão e a sua base, confinando o gesso e definindo a forma e espessura do modelo, com o objetivo de minimizar o recorte. Este processo também garante a reprodução correta da impressão, especialmente no que diz respeito ao selamento periférico.

As paredes da cofragem são feitas com cera de cofragem, que se caracteriza pela sua capacidade de adaptação fácil ao redor da impressão.

O que considerar na escolha de uma boa cera de cofragem?

O mais importante numa cera de cofragem é que, ao ser aquecida com chama, proporcione uma superfície lisa e brilhante. Deve ser flexível a 21 °C, mas manter a sua forma a 35 °C. Além disso, deve aderir facilmente ao gesso e, claro, não deve derreter com o calor libertado durante o processo de presa do gesso.

2. Cera de utilidade (Cera utility)

A cera de utilidade, também conhecida como cera utility, é uma cera adesiva utilizada para evitar a deformação e distorção dos materiais. Apresenta-se habitualmente sob a forma de barras ou lâminas de cor vermelha ou laranja. A sua composição base inclui cera de abelha, vaselina e ceras macias.

Dentro desta categoria incluem-se também as ceras ortodônticas, utilizadas pelos pacientes sob a forma de pequenas bolinhas aplicadas sobre os brackets, especialmente nas fases iniciais do tratamento, para proteger a mucosa oral e evitar irritações por fricção.


Cera para ortodoncia

O que considerar na escolha de uma boa cera de utilidade?

Um dos aspetos mais importantes a ter em conta na escolha da cera de utilidade é que seja flexível e aderente entre os 21 e os 24 °C. Além disso, deve ser capaz de se fixar bem para permitir pequenas reparações e preenchimento de espaços ou imperfeições.

3. Cera adesiva

As ceras adesivas são utilizadas para unir temporariamente componentes metálicos ou plásticos numa posição fixa. Também podem ser aplicadas na reparação de estruturas, fixação de modelos no articulador, sustentação de pontes e troquéis. A sua apresentação comercial é geralmente em barras de cor amarelo-escuro.

A sua composição consiste numa mistura de ceras e resinas, colofónia, cera de abelha e gomas de dammar.

O que considerar na escolha de uma boa cera adesiva?

Para escolher uma cera adesiva de qualidade, é essencial que seja pegajosa em estado fundido e que tenha elevada capacidade de adesão. Além disso, deve deixar menos de 0,2% de resíduos após a combustão e apresentar uma contração muito baixa, idealmente não superior a 0,5%, ao passar de 42 °C para 28 °C.

Cera para impressão

As ceras para impressão podem ser classificadas em duas categorias: cera para correção da impressão e cera para registo de mordida.

1. Cera para correção da impressão

A cera corretora de impressão é utilizada para revestir a impressão e entrar em contacto com os tecidos moles em estado funcional, permitindo o seu registo. É composta por ceras hidrocarbonadas como parafina e ceresina, podendo conter partículas metálicas. Esta cera torna-se fluida a 37 °C e sofre deformação ao ser removida da boca.

O que considerar na escolha de uma boa cera corretora?

Certifique-se de que a cera corretora escolhida seja suave e confortável, evitando irritações ou desconforto na mucosa oral do paciente. Também é importante que tenha boa aderência e estabilidade, garantindo um ajuste preciso.

3.2 Cera para registro de mordida

A cera para registo de mordida é utilizada para ajustar com precisão os modelos opostos dos quadrantes. Os registos de mordida são normalmente realizados com cera de fundição n.º 28 ou cera para placa base, embora também existam ceras específicas para este fim, que podem conter cera de abelha, ceras hidrocarbonadas, parafina ou ceresina, algumas incluem partículas de alumínio ou cobre. A fluidez destas ceras varia entre 2,5% e 22% a 37 °C, o que significa que podem sofrer deformações ao serem removidas da boca.

O que considerar na escolha de uma boa cera para registo de mordida?

Uma cera para registo de mordida não deve encolher nem distorcer à medida que endurece à temperatura ambiente. Deve ser fácil de manipular e suficientemente resistente para ser reposicionada nos dentes do paciente, caso se pretenda verificar a precisão do registo. O ideal é que estas ceras sejam rígidas à temperatura ambiente e, ao atingir a temperatura de trabalho, se tornem macias sem perder as suas propriedades, permitindo assim uma impressão cuspídea nítida e precisa.

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As ceras dentárias são materiais extremamente versáteis que, sem dúvida, facilitam o dia a dia na clínica e no laboratório dentário. Agora que te tornaste um verdadeiro especialista em ceras dentárias, temos a certeza de que será ainda mais fácil encontrar a opção ideal para cada situação.

Lembre-se que na Dentaltix temos uma grande variedade de tipos e marcas de ceras de uso dentário, convidamo-lo a a explorar! Se tiver dúvidas ou precisar de ajuda, não hesite em contactar-nos e seguir-nos nas nossas redes sociais para continuar a ler artigos do seu interesse. Até à próxima!


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Tags: Laboratório Dentário, Restaurações, Impressão Dental

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